RASTRO SANGRENTO
E(R)am pouco mais de oito horas da manhã
O di(A) estava bonito, tudo parecia correr bem
Apre(S)sado, alguém entrou numa escola
Es(T)ava determinado, para detê-lo ninguém
(R)enunciaria à vida para atender seu desejo
(O) que importava agora numa mente doente?
Apenas o prazer de um elemento demente
Tiro(S) se ouviram, vidas eram destruídas
(A) violência descabida tinha início então
De (N)ada adiantavam gritos desesperados
(G)estos inocentes, crianças de olhos arregalados
(R)esistência quase impossível dos estudantes
R(E)stava somente a súplica: “não me mate!”
E(N)tre choros e soluços, em meio ao combate
(T)erminada a investida com a polícia em ação
A d(O)r e a angústia iniciam uma grande comoção