11 de Setembro
O uvi mesmo distante a agonia dos que eu
N ão conhecia. Pedi em preces pra que Ele
Z elasse pelas vidas presas naquelas torres, e
E stupefato percebi que não estava sonhando.
D esci com eles cada degrau, olhei em cada canto na
E sperança de não haver mais ninguém ali, mas
S enti-me tão frágil, tão pequeno ao perceber que
E m nada havia valido os meus pedidos, pois em pouco
T empo tudo veio abaixo e quando a poeira baixou o que
E ra verdade se manifestou no silencio que se fez, e assim,
M esmo estando tão longe daquele inferno pude sentir o
B afo da morte que mais parecia um sorrir. Na verdade não
R estou nada, nem mesmo a esperança de que isto não irá
O utra vez se repetir, pois o homem ainda se acha preso em
D uas torres gêmeas, a da ignorância e a da pouca fé em Deus.