SENTADO À BEIRA DA ESTRADA
(S)entei naquele velho tronco de árvore
Ond(E) eu costumava ficar quando criança
Mergulhado (N)um mundo de sonhos, de esperança
Num (T)empo que daria tudo para voltar
Er(A) uma estrada de pouco movimento
(D)e pessoas circulando para seus alfazeres
De crianças rum(O) aos seus prazeres
De c(A)rroças que voltavam do largo da feira
(B)em me lembro dos folguedos, das brincadeiras
Qu(E) me faziam rir, às vezes até chorar
Quando um men(I)no me desafiava e queria brigar
Mas (R)einava logo a paz acabando a desavença
Hoje volto (A) sentar no velho tronco
(D)a beira da estrada que me faz voltar
As velh(A)s lembranças do passado
Só qu(E) agora tudo é diferente
A (S)ombra da árvore é mais quente
A es(T)rada já tem o asfalto, os carros
O t(R)ânsito não é mais de carroças
A feir(A) mudou de lugar, tem mais gente
Que veio (D)e fora para a minha cidade
Tr(A)zendo o progresso e a felicidade