“Admirável sonho novo”
Sob a escuridão solene do desalento ele percebe estar só,
A complexidade de um sistema de padrões hereditários assola-o em pensamento,
Vez por outra um clarão, demonstra vultos dantes não percebidos,
E com a chegada do crepúsculo, descobre a doce morada da solidão,
Inerte diante de tal “acaso” escreve seus medos em forma de versos,
Frente a seu reflexo no espelho, procura traços de uma ignorante juventude passada,
Mas não encontra nenhum...
Percebe por fim o “admirável mundo novo” tal qual “Aldous Huxley” fizera no passado,
Quem dera fosse um filho do “acaso” liberto de seu pensamento “autodestrutivo”,
Quem dera o mundo pudesse ser a literatura que tanto agrada seu coração ferido,
Pobre e aturdido ele apenas espera o sono derramar-se sobre seu corpo,
Para que assim possa sonhar um pouco.
“Aldous Huxley, escritor do Best Seller “Admirável mundo novo”.”