Brincando de Ser Poeta
B rincando de ser poeta desde a infância, acabei me poetizando
R imava com tudo, passarinho no ninho, Samuel comendo pastel,
I maginei o inimaginável para tentar fazer poesias de cordel,
C antava muito ruim, alguns ouviam por não terem para onde correr,
A legria era minha vida de criança, com muita esperança e amor,
N ada me amedrontava, nem a fome me apavorava, a comida
D e hoje é o que mais me apavora, isso me dá azia, não como fora
O nde não tenha salada, carne não posso comer, a fome era bem melhor.
D o que me adianta ter e não poder desfrutar? ver e não poder comer?
E nfrentando a tristeza me fiz alegre na escrita da vida que rima,
S e sou poeta ou não? outros é que vão dizer, brinco para criança
E terna continuar a ser, escrevendo versos e me poetizando, vou
R imando a vida, contos que presenciei, orações que acreditei.
P oeta tentando alegrar, levando consolo a quem quer ser feliz e amar,
O rações em formas de versos me fortalecem e me fazem crescer,
E sperança e o amor me fazem continuar, levando meus versos com alegria,
T ransformando o homem duro pela vida que levou, na criança
A legre que nunca se apavorou, que encontrou na poesia a alegria de viver, Brincando de ser poeta, foi sempre esse o meu querer.