V iajei na maionese sem perceber
I nsisto geralmente em manter a prudência
A jo sempre racional demais procurando ser
J á é um hábito exercitar a coerência
E u admito, porém, haver bobeado um bocado
I nsensato realizei uma absurda solicitação
N ão notei o pedido meio tresloucado
A indignação me levou a fugir da razão
M eu texto destacava a eleição municipal
A dvertia sobre um candidato oportunista
I nformava que tal opção à cidade causaria mal
O cara integra o perigoso grupo petista
N a empolgação aos soteropolitanos aconselhei
E scolher com atenção alguém decente e honrado
S inceros amigos mostraram o quanto vacilei
E sse tipo de cidadão está ausente no mercado
I nsisto geralmente em manter a prudência
A jo sempre racional demais procurando ser
J á é um hábito exercitar a coerência
E u admito, porém, haver bobeado um bocado
I nsensato realizei uma absurda solicitação
N ão notei o pedido meio tresloucado
A indignação me levou a fugir da razão
M eu texto destacava a eleição municipal
A dvertia sobre um candidato oportunista
I nformava que tal opção à cidade causaria mal
O cara integra o perigoso grupo petista
N a empolgação aos soteropolitanos aconselhei
E scolher com atenção alguém decente e honrado
S inceros amigos mostraram o quanto vacilei
E sse tipo de cidadão está ausente no mercado
O texto no qual viajei na maionese é “Ele quer uma boquinha”.
A absurda solicitação está no último verso quando escrevi “Achem um homem digno e honrado para governar a capital”.
Alguns comentários questionaram onde encontrar tal político.
Isso me despertou para a "tola viagem" que fiz e inspirou a construção do acróstico acima.
Um abraço!
A absurda solicitação está no último verso quando escrevi “Achem um homem digno e honrado para governar a capital”.
Alguns comentários questionaram onde encontrar tal político.
Isso me despertou para a "tola viagem" que fiz e inspirou a construção do acróstico acima.
Um abraço!