V E R G O N H A D E S E R É T I C O
V il, desprezível ou qualquer outro adjetivo
E assim que me sinto por ser um tolo
R aciocinar enquanto me subjugam
G anância, poder tudo a custe o que custar
O voto subserviente nada consciente
N avegar no marasmo ou na tempestade
H omens sem brio mancomunados, comprometidos entre si
A ssim nos fartam com descasos, desmandos e conlúios
D eitado eternamente em berço esplendido
E assim que deslumbram do poder os que o detém
S empre vislumbrado como o País do futuro
E sempre mencionado como o grande celeiro do mundo
R eferindo-se certamente a cela onde prendem muitas consciências
E stou farto de passeatas que festejam e imploram pelo nada
T antos que contemplam e se contentam com o pão e circo
I diotas que se prostituem com as migalhas de tantas bolsas
C erteza da reeleição dos que apostam e acreditam na impunidade
A h! MEU PAI muito obrigado por sentir vergonha e não ser como tantos