V E R G O N H A D E S E R É T I C O

V il, desprezível ou qualquer outro adjetivo

E assim que me sinto por ser um tolo

R aciocinar enquanto me subjugam

G anância, poder tudo a custe o que custar

O voto subserviente nada consciente

N avegar no marasmo ou na tempestade

H omens sem brio mancomunados, comprometidos entre si

A ssim nos fartam com descasos, desmandos e conlúios

D eitado eternamente em berço esplendido

E assim que deslumbram do poder os que o detém

S empre vislumbrado como o País do futuro

E sempre mencionado como o grande celeiro do mundo

R eferindo-se certamente a cela onde prendem muitas consciências

E stou farto de passeatas que festejam e imploram pelo nada

T antos que contemplam e se contentam com o pão e circo

I diotas que se prostituem com as migalhas de tantas bolsas

C erteza da reeleição dos que apostam e acreditam na impunidade

A h! MEU PAI muito obrigado por sentir vergonha e não ser como tantos

Angelo Antonio Maglio
Enviado por Angelo Antonio Maglio em 29/06/2012
Reeditado em 14/04/2013
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