O uvia o tempo todo uma canção agitada
S ofria intensa agonia pois era grande a zuada
S eguia o tal forró com falatório e cachaçada
E u tentei esquecer o som trazendo poluição
L igar a TV pouco permitia manter a atenção
V ivi indignado uma tremenda esculhambação
A s pessoas abusavam implacáveis
G ritos diversos jamais cessavam
E is detalhes os quais acho detestáveis
N ada acalmava o barulho, eles nunca paravam
S enti um imenso desgosto por nesse local morar
N a aflição comecei a pensar em me mudar
U ma diversão saudável é compreensível
N egar, porém, conservar o silêncio sagrado
C onsidero uma estupidez terrível
A música continuou incomodando um bocado
D eitei sem conseguir dormir
O desalento profundo minha alma invadiu
R evoltado quase fui explodir
M uita tristeza no coração surgiu
E sses indivíduos infelizmente residem bem ao lado
M as hoje questiona a mente se há alguém civilizado
S ofria intensa agonia pois era grande a zuada
S eguia o tal forró com falatório e cachaçada
E u tentei esquecer o som trazendo poluição
L igar a TV pouco permitia manter a atenção
V ivi indignado uma tremenda esculhambação
A s pessoas abusavam implacáveis
G ritos diversos jamais cessavam
E is detalhes os quais acho detestáveis
N ada acalmava o barulho, eles nunca paravam
S enti um imenso desgosto por nesse local morar
N a aflição comecei a pensar em me mudar
U ma diversão saudável é compreensível
N egar, porém, conservar o silêncio sagrado
C onsidero uma estupidez terrível
A música continuou incomodando um bocado
D eitei sem conseguir dormir
O desalento profundo minha alma invadiu
R evoltado quase fui explodir
M uita tristeza no coração surgiu
E sses indivíduos infelizmente residem bem ao lado
M as hoje questiona a mente se há alguém civilizado
Queridos amigos e doces amigas,
O fato desrespeitoso ocorreu no sábado e só foi terminar quase ao amanhecer do domingo.
Era pra ser uma festa de forró.
Cercaram com palhas a área do quiosque (um espaço aberto em frente ao meu prédio) onde moro.
Uns cantores insuportáveis comandaram a barulhada.
Tive que suportar, com o apartamento todo fechado, o evento durante o sábado e na madrugada do domingo.
Zoada, gritaria, impossibilidade de dormir, de ver TV, o som alto demais... Parecia nunca parar!
Vou talvez realizar uma denúncia na próxima ocasião, porém cogito já me mudar desse condomínio, deixando o meu apartamento.
Por que chamo essas pessoas de selvagens?
Porque imagino que pessoas civilizadas também leiam, estudem, reflitam os fatos, conversem.
Essas pessoas, meus vizinhos, só bebem, só fazem barulho, elas talvez não sejam racionais.
Como, no meio de um barulho dessa intensidade, podemos dialogar dentro dos nossos apartamentos?
Nenhum desses indivíduos tem vontade de ler um livro?
Como poderiam ler um livro com tanta zuada?
Ver TV ou ver um filme de DVD seria possível como?
Por que não podemos simplesmente estar com nossos familiares desenvolvendo uma conversa agradável?
Por que é necessário fechar todo o apartamento para ter um pouquinho de paz ou tentar ter o mínimo de sossego?
Essas pessoas não são dignas do título de civilizadas.
Quando podem, quando sobra um tempinho, ficam o tempo todo enchendo a cara e escutando músicas num volume excessivo o qual não permite nem sequer apreciar a melodia caso haja, analisando o que escutam, alguma onda sonora que mereça ser considerada uma melodia.
Elas não são civilizadas, meus caros. Não são!
São indivíduos que, jogados num contexto social, não sabem se comportar, agem motivados pela barbárie.
Algo as impede de respeitar o próximo, não buscam um pingo de cultura, são incapazes de um diálogo no qual expressem trinta vocábulos sem dizer oitenta palavrões.
Tais pessoas, caso pertençam à civilização, caso mereçam esse rótulo, eu prefiro que permaneçam longe de mim.
Eu não sei o que dizer a elas!
Eu tenho medo delas!
Eu quero distância delas!
Socorro!
Agradeço a todos vocês permitirem que eu faça esse triste desabafo baseado em fatos totalmente reais!
Um abraço!
O fato desrespeitoso ocorreu no sábado e só foi terminar quase ao amanhecer do domingo.
Era pra ser uma festa de forró.
Cercaram com palhas a área do quiosque (um espaço aberto em frente ao meu prédio) onde moro.
Uns cantores insuportáveis comandaram a barulhada.
Tive que suportar, com o apartamento todo fechado, o evento durante o sábado e na madrugada do domingo.
Zoada, gritaria, impossibilidade de dormir, de ver TV, o som alto demais... Parecia nunca parar!
Vou talvez realizar uma denúncia na próxima ocasião, porém cogito já me mudar desse condomínio, deixando o meu apartamento.
Por que chamo essas pessoas de selvagens?
Porque imagino que pessoas civilizadas também leiam, estudem, reflitam os fatos, conversem.
Essas pessoas, meus vizinhos, só bebem, só fazem barulho, elas talvez não sejam racionais.
Como, no meio de um barulho dessa intensidade, podemos dialogar dentro dos nossos apartamentos?
Nenhum desses indivíduos tem vontade de ler um livro?
Como poderiam ler um livro com tanta zuada?
Ver TV ou ver um filme de DVD seria possível como?
Por que não podemos simplesmente estar com nossos familiares desenvolvendo uma conversa agradável?
Por que é necessário fechar todo o apartamento para ter um pouquinho de paz ou tentar ter o mínimo de sossego?
Essas pessoas não são dignas do título de civilizadas.
Quando podem, quando sobra um tempinho, ficam o tempo todo enchendo a cara e escutando músicas num volume excessivo o qual não permite nem sequer apreciar a melodia caso haja, analisando o que escutam, alguma onda sonora que mereça ser considerada uma melodia.
Elas não são civilizadas, meus caros. Não são!
São indivíduos que, jogados num contexto social, não sabem se comportar, agem motivados pela barbárie.
Algo as impede de respeitar o próximo, não buscam um pingo de cultura, são incapazes de um diálogo no qual expressem trinta vocábulos sem dizer oitenta palavrões.
Tais pessoas, caso pertençam à civilização, caso mereçam esse rótulo, eu prefiro que permaneçam longe de mim.
Eu não sei o que dizer a elas!
Eu tenho medo delas!
Eu quero distância delas!
Socorro!
Agradeço a todos vocês permitirem que eu faça esse triste desabafo baseado em fatos totalmente reais!
Um abraço!