UM RUMO
Acreditar na vida por quê?
Crer numa saída não mais,
Acho que já passei dessa fase
De controlar os impulsos
E alimentar sonhos.
Viver uma crença pra que?
Não preciso sobreviver escorado numa muleta,
Nem falsamente supor que faço o bem com os outros.
Eu não me importo,
Zelo somente por poucas almas remanescentes
Que ainda não me convenceram
Que devo esqueceras completamente,
Sorri...
Há algum tempo acreditava que isso bastava,
Que uma hora eu despertaria numa outra realidade
Que não me sufoca-se,
Que não me cobra-se todos os dias
O que eu não tenho.
Eu acreditava e hoje não preciso de farsas.