S ensacionais são os vilões da tela
E les dão vida a qualquer novela
G ostamos de uma boa trama
U m enredo legal o povo ama
R imos com as cenas engraçadas
A doramos as histórias bem boladas

E ntretanto enche o nosso saquinho
S eguir os instantes que mostram o mocinho
S entar pra ver aquele grude meloso
A namoradinha pensando no príncipe maravilhoso

M inha noite inteira sonhei contigo
A rgh! Escutar esse diálogo eu não consigo
L inda babaquice, mas existe quem torna a ficção espetacular
A cabando a chatice vem o vilão sempre nos salvar


















Esse acróstico faz apologia ao mal?
Critica os personagens generosos?
Condena os amantes fervorosos?
Nada disso!

O poema apenas destaca que frequentemente os vilões têm sido mais marcantes que os denominados mocinhos. Talvez esteja faltando aos personagens do bem mais realismo e menos utopia.
Confesso que vários mocinhos e muitas mocinhas merecem ser comparados com “malas”.
Diversos casais apaixonados nas novelas chegam a causar um forte enjôo quando estão juntos.
Na novela Renascer, no entanto, recordo que o grande protagonista, Coronel Zé Inocêncio, não escondia suas falhas, seus defeitos, seus preconceitos, e mesmo assim cativou bastante o telespectador.
Não estou conseguindo recordar um outro mocinho que  não tenha sido chato ou meloso demais, porém vale a pena a gente  realizar uma pesquisa sobre o assunto.
Claro que todos nós preferimos os bonzinhos, porém, sejamos sinceros,  amamos os vilões... Não vivemos sem eles.

Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 18/04/2012
Reeditado em 20/04/2012
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