P usilânimes seríamos em achar que a palavra não se cria
A s vezes contrói, outras destrói ferrenhamente
L ápis, caneta ou viva voz não importa
A palavra sempre terá vida própria após o ato do proferir
V ivificante seja cada sílaba saída de minha boca
R asgue a sutra se não eu o merecer
A lquebrantado ou humilhado, frente a todos
V olume de promessas não bastam
I ndignado estou por pseudos volumes delas ao vento
V ivaz poeta sede prático em tua pena
A inda que numa última palavra de amor