Quando Os Justos Se Calam
Q uisera que a sabedoria emanada pelos justos
U nissem a humanidade em pról da felicidade
A crescentando a paz, o amor e a serenidade
N otas de âmbar a mesclar horizontes a clarear
D iverso do que se pensa muitos serão os versos
O nde os justos exaltados renascem revigorados
O corre que a sociedade precisa de gente assim
S ábias e poderadas, capazes de os representar
J ustiça se aplacada renasce com força dobrada
U rge ponderar os atos, para calar os sensatos
S ementes de amor nativas jamais serão perdidas
T odo aquele que faz o bem multiplica-o por cem
O nde há a dor do espinho a justo asperge carinho
S obre as pedras dolorosas plantam a flor amorosa
S ome-se aos emudecidos, sufocados pelos gritos
E scondidos nas muralhas onde mora a indiferença
C alar os justos é utopia tal qual crer em Shangri-Lá
A i pobres dos que acreditam poder o bem apagar
L amúrias e dores virão no freio da compensação
A cima do Homem há Deus que coibe a opressão
M alfadado ao fracasso quem tem esta pretensão.
(Ana Stoppa)