Raro

E ncostei minha face na face da noite e

N o seu beijo temeroso despertei

C onfusa, tentei sorri para suprir

A falta de coragem de terminar frases

N unca ditas, mas foi em vão.

T rilhei por tanto tempo em um caminho fúnebre

A rrastando comigo uma lágrima que não secava,

M adrugadas trouxeram inspirações

E me senti capaz de duvidar do acaso,

N o momento em que o vi ali,

T ão próximo de minha presença ausente

O stentada a tanto custo pela solidão

I nsanamente, do meio ir meio voltar

N esse amor sou quem você encontra sem procurar

S ou a voz que murmura gritos de socorro

O scilantes na imensidão do teu silêncio,

L uz resplandecente no luar dos teus olhos,

I nfantil querer contido e paciência oprimida,

T ua rima, tua paz, interrogação e reticências,

O ndas misteriosas que só você sabe decifrar...

Escrito em 2009

Lorenna Matos
Enviado por Lorenna Matos em 10/03/2012
Reeditado em 01/08/2012
Código do texto: T3547024
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