Paulo Camelo
P or ter sua esperança não negada
A os que estão assim pouco perdidos,
U níssonos são gritos dos aflitos,
L amentos não resolvem suas erradas.
O s versos que se fazem em meio a dores
C amões, Petrarca e Paulo, ah, estremecem
A té que os aprendizes os consertem
M exendo e remexendo em dissabores.
E ntão, subitamente, ele aparece,
L á está o som perfeito que apetece;
O rientado, ganha e agradece.
( Os anjos lá no céu aplaudem o zelo
-e o desvelo de quem sabe sê-lo-
de tais poetas qual Paulo Camelo).
(Agradeço ao Paulo Camelo a gentileza de ter, a meu pedido, aprimorado o ritmo do texto).