ALBERTO RIBEIRO DE ALMEIDA

04 de março de 2012

Abrasante qual as tardes do verão beijando o mar

Leve qual rasante de uma bruma matutina

Breve qual colibri sobre flores a bailar

Envolvente qual cascatas de estrelas peregrinas

Raro qual o brilho de uma joia lapidada

Tudo se encurva aos teus olhos enluarados

Oásis de ternura de minhas manhãs divinas

Reluzente amuleto me ornando as quimeras

Insígnia celeste de algum querubim

Bendito talismã que meu ser venera

Enlevado sol de um amor sem fim

Ilumina minha alma com teus raios únicos

Refrigera a aura dessa minha túnica

Obscuro abismo que ainda mora em mim

Debalde eu busco lhe alcançar em versos

Es a nota incerta do meu bandolim...

Ainda assim lhe proponho uma vez mais

Leia sem reservas o meu ser inculto

Mesmo que meus versos lhe afugente a paz

Eu terei dos deuses o formoso induto

Inda assim lhe deixo este meu poema

De todos que lhe fiz,é o mais supremo

Alinhando-te o nome,aos teus ternos atributos!

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 04/03/2012
Reeditado em 06/03/2012
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