J á estavam cansados de tanto esperar
U m absurdo que começava a irritar
L á fora gritava uma multidão
G lobo e outras emissoras anunciavam a confusão
A porta abriu, surgiu no tribunal um juiz bem rabugento
M uitos suspiros, finalmente aconteceria o julgamento
E ntraram logo as testemunhas contra o acusado
N ada o advogado falou, ficou calado
T ais pessoas passavam perto do réu dizendo
otário
O rapaz sorridente e surdo escutava o nome dele Otávio

S ubornaram os amigos que a defesa tinha previsto
E les sumiram alegando algum imprevisto
V ários decidiram ir lanchar, mas jamais voltaram
E ra bastante tarde quando a sentença todos escutaram
R ever as edições do BBB e de A Fazenda sem direito a apelação
O povo soube que foi decretado feriado para haver comemoração














Com esse acróstico eu quis, de uma forma bem descontraída, criticar todas as pessoas que costumam fazer julgamentos severos na vida real.
Há quase dois anos eu fui vítima de um no qual não pude fazer coisa alguma quando li num e-mail os itens da acusação junto com a própria sentença. Não tive direito de dizer nem sequer um “ai”.
Diferente do poema acima, o meu “julgamento” não teve nada de divertido.

Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 21/02/2012
Reeditado em 21/02/2012
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