Thalita
Em meu peito levo um leve doer,
Que na morte o olhar me fita,
Pudera em sonho ser teu viver!
E amá-la assim Thalita!
Mas eu, sequer tenho em vida,
Uma casa quem dirá uma cripta,
Pela paixão amar-te-ei querida,
Que assim se chamastes Thalita!
Não me julgues qual o filete de rio,
Que corre para o berço da tulipa,
Ao peito jamais meu coração frio,
Brada por teu nome Thalita!
Então sentiria por dentre a aragem,
No epitáfio esculpido de brita
Que em versos fiz-te a homenagem,
Com o carinho a dedico Thalita!