Thalita

Em meu peito levo um leve doer,

Que na morte o olhar me fita,

Pudera em sonho ser teu viver!

E amá-la assim Thalita!

Mas eu, sequer tenho em vida,

Uma casa quem dirá uma cripta,

Pela paixão amar-te-ei querida,

Que assim se chamastes Thalita!

Não me julgues qual o filete de rio,

Que corre para o berço da tulipa,

Ao peito jamais meu coração frio,

Brada por teu nome Thalita!

Então sentiria por dentre a aragem,

No epitáfio esculpido de brita

Que em versos fiz-te a homenagem,

Com o carinho a dedico Thalita!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 18/02/2012
Código do texto: T3506749
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