EDGAR ALEJANDRO II
Para EDGAR ALEJANDRO pela postagem novamente de MARIA QUITÉRIA:
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=346357
E stou sempre em desfio, em ondas de um mar,
D esgarrada do rebanho, criando caso,
G algando espaços que não me pertencem, à brigar;
A gindo como insana, sem nenhum lastro,
R ompendo barreiras, alagando, até me afogar.
A inda que eu seja assim, tão difícil de entendimento,
L ivre na prisão onde eu mesma levantei as grades,
E m você encontrei a alegria e em algum momento
J oguei fora minhas defesas e te mostrei verdades.
A lcei planos de existência ao escorpião e seu movimento,
N aveguei ao vermelho que nunca vingou em vaidades,
D ei de mim sem pedir, sem querer a troca, pagamento,
R asguei meus véus e os olhos, tão mais verdes,
O lvidaram a tudo, mas você jamais figurou no esquecimento.