A S    T R O M B E T A S    D O    A P O C A L I P S E
 
 
                A trombetA do silêncio anuncia o apocalipse, por cerca de meia hora;
                  nenhum Ser vivente fala, aumenta ainda mais a expectativa dos ouvintes.
 
 
                           Por enquanto não se escuTa nada, nem o clamor das almas dos mártires.
                                O silêncio diante de sofRimento reflete a confiança em Deus.
                                     Trombetas, no AntigO Testamento, tinham diversas funções.
                             Serviam para soar o alarMe em caso de invasão e/ou guerra,
                                       e para convocar o Burgo ao santuário de Deus.
                   Aqui seus usos são relevantes E têm significados antropomórficos.
                   Veio outro anjo, tocou a trombeTa do incensório de ouro,
                   e foi-lhe dado muito incenso parA oferecê-lo com as orações.
                 A resina abençoada e aromática Servia para evitar a morte dos servos de Deus.
                     O anjo tomou o incensório, encheu-o do fogo do altar e o atirou à terra.
 

                     A purificação no apocalipse vem, com Dois objetivos, por meio do fogo do céu:
                            consumir os sacrifícios e castigar Os ímpios inimigos de Deus.
 
 
            Ao soar a trombeta dAs águas, estas se tornaram em sangue.
       No espocar a buzina de Poder sobre as montanhas;
              esta destrói um terçO das criaturas viventes do mar.
            A corneta da estrela Castiga as águas que os homens precisam para beber.
             O efeito desta estrelA é a poluição de terça parte das fontes de água.
             Absinto é o nome deLa; que é a erva que representa amargura.
      Um forte predador, a águIa, ave de rapina, voa rasante,
             e desce sobre suas Presas, os homens pecadores.
              A águia é a última eStação de cobrança;
       é quando as aflições quE se impõe ao homem cessam.
                  E as trombetas silenciam para sempre!
 
                                                             

             (fevereiro/1981)
Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 18/12/2011
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