Andréia

Antes de o sol

Nascer ou mesmo depois

Do sol se por, sempre

Restará um quê de poesia

Em ti, que ti fará parar

Indagando teus porquês

Ante a ti mesma

Bastará então,

Reler-se em verso e a poesia

Inundará o teu eu e

Te conduzirá aos campos

Onde tua alma se alegra.

Bastará então,

Andar de passos mansos,

Render-se ao sol

Render-se a poesia que se vive de

Olhos fechados, na qual você é você, na qual

Seu eu é

O que te faz bem.

Segundos serão horas e

O silêncio música.

Antes ou depois do sol se por sempre

Restará um quê de ti, em ti,

Esperando o por do sol e um quê de

Sol, no por do sol, esperando por ti

Rogério Nolêto
Enviado por Rogério Nolêto em 09/12/2011
Reeditado em 15/05/2012
Código do texto: T3380123