O ENGODO DOS DESCARREGOS
O E N G O D O D O S D E S C A R R E G O S
Malucos tentam n"O"s convencer a aceitar, sem pensar,
os limites da fé como s"E"ndo os do conhecimento e da razão.
E ir mais longe só "N"os traria perplexidade e angústia;
e nenhum benefício. Peri"G"os e tentações, e a doença da
curiosidade, levaria-n"O"s a tentar descobrir os segredos
da natureza. E teria si"D"o dado o mesmo conselho,
por Deus; na mitol"O"gia do cristianismo, ao Adão e a Eva,
no paraíso, advertindo-os para não comer o fruto da árvore do saber.
Foram e são conselhos estúpidos que têm o objetivo de nos
impedir de evoluir. Afinal, ainda acreditamos em "D"espachar o
demônio para o quinto dos infernos; send"O" que o palco das
maiores batalhas entre o bem e o mal continua "S"endo a nossa mente.
Vemos fantasmas, bruxas, pai de santos; duen"D"es e outras
aparições. Outras vezes é um cara r"E"virando o olho e
chupando o dente, com um olhar de peixe "S"emi-morto.
Odeio fantasmas porque não dá para cutu"C"ar e nem
atirar nos putos, nem subornar. Fantasma cach"A"ceiro; é
encosto de pobre. Também existem as ig"R"ejas
que nos encheme o saco com campanhas milag"R"eiras...
quando na realidade querem é encher o rabo d"E" dinheiro.
Também existem sessões dos descarre"G"os; dos
despachos com galinha preta e farofa; as de b"O"ta-fora,
que usam enxofre, arruda e sal grosso para afa"S"tar o demo.
E os fiéis que ficam possuídos, são os mesmos que compõem a platéia.
As pessoas entram em transe, dão gritos e ficam aflitas.
E deitam ofertas e prendas (dízimo?)!
Só os pastores dão risadas, pois seus bolsos estão abarrotados de grana.
(agosto/2008)