Cravejado de Espinhos
C ravejado de Espinhos
R elegado ao abandono
A inda assim reina o sonho
V itrificado no nada
E xcluído do amanhã
J orra lágrimas infindas
A dormece na saudade
D issimula a realidade
O nde o pranto faz morada
D evaneios em tons cinza
E molduram a escura estrada
E spreita as treva do medo
S egredos trancados na alma
P reenche com o riso falso
I gnora a dor do cansaço
N avega nas águas das perdas
H oras estáticas entediantes
O scila, vegeta, ignora
S olidâo que lhe apavora.
Ana Stoppa
C ravejado de Espinhos
R elegado ao abandono
A inda assim reina o sonho
V itrificado no nada
E xcluído do amanhã
J orra lágrimas infindas
A dormece na saudade
D issimula a realidade
O nde o pranto faz morada
D evaneios em tons cinza
E molduram a escura estrada
E spreita as treva do medo
S egredos trancados na alma
P reenche com o riso falso
I gnora a dor do cansaço
N avega nas águas das perdas
H oras estáticas entediantes
O scila, vegeta, ignora
S olidâo que lhe apavora.
Ana Stoppa