“Dom”, minha maldição. *Tiago France
Os doze condenados
Pra ser não basta nascer, pra ser completo tem que se morrer, destino
eu o maior covarde, com o poder do fazer tudo acontecer, mas e ai eu fiz?
Não apenas fiquei escondido atrás das minhas mentiras.
Se eu acredito em mim mesmo tudo pode acontecer, mas a onde está
a verdade nisso, caramba pow desde sempre eu sabia, pra mim ser
eu teria que me matar, pra me libertar.
Potencial, acha que isso basta? Destino, e ele que faz ser ou não ser, mas pra isso as coisas tem que acontecer, e Tiago France não pode ser o melhor escritor do mundo ainda vivo.
Estar entre os melhores não basta, tenho que me trair, sofrer,
parece que está chegando a hora.
Mas, meus eus estão em briga, se deixa ser tudo vai acontecer, estou sentindo o meu momento, o momento de cair de cabeça e a partir, despedaçar tudo em sentimentos, ódio e amor, hora de chegar a perfeição.
O ultimo momento, o momento de me superar, superar o melhor, coragem se ela vir, tá bem na hora, eu vou me matar, mas se antes eu pirar me suicidar, me matar uma vez é fácil, mas o jeito é...
... a maldição, o amaldiçoado eu escritor, é o que todos os meus eus querem matar,mas, eu escritor é o que tem que matar todos os outros primeiro, 12 eus, 12 personagens, e um autor, matá-los antes que todos passam ser tão grandes quanto, não escrever
suas histórias, não viver suas vidas.
Vida, maldita seja a vida, posso acabar com ela agora, ou mais tarde,
mas que porcaria é isso, dizem ser um dom, mas é a pura maldição,
você ver e perceber seu sofrimento pode ser seu dom, esconde-lo disfarçá-lo
a momentos que não da, nasci pra ser a maldição, e só eu sei como é,
não querer, se basta-se ...
... a momentos que não da a falta de confiança é fatal, querer, se esperanças não fosse apenas esperanças, malditas também, a partir de agora não tenho mais esperanças, apenas objetivos.