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Calor no corpo e um forte desejo...

Risos de felicidade bem interior:

Isso, claro, foi isso que senti.

Senti um torpor pelo que não vejo.

Tua pele, tua boca – um desejo.

Ingrata tela que apenas esconde.

Não vejo o que desejo e lamento.

Ah se a vida não fosse tormento.

Cada detalhe que se esconde,

Assim como as asas da imaginação,

Revelam um tácito contentamento:

Não um vago sonho, mas doce alento.

Eis-me aqui, um pobre e curioso homem...

Investigativo, quero que se revele;

Revele-se não apenas a mulher, mas a fêmea.

Onde se escondem essas duas facetas?

Como manter-me calmo se o corpo ferve?

Agora me faço poeta e de mim, da verve,

Saem, em profusão, deliciosas insinuações...

Tens o poder de me acender as ilusões;

Rosno e vocifero, linda e meiga mulher:

Onde posso descobrir o que você é?

Obs.:

Alguns acrósticos postados aqui foram feitos a pedido e outros são de nomes fictícios (nesses casos, qualquer semelhança com nomes reais terá sido mera coincidência. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente em alguns casos, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 03/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3315585
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