Medo da Noite
Acaba logo noite fria, carcereira das saudades.
Quem sabe o Sol, com sua luz onipotente, não apagará minhas lembranças.
Estava em coma profundo.
A chuva, o silêncio e a música me fez lembrar o passado.
Tal qual minha religião, que uso para esquecer as mazelas do mundo, que bom seria um bom litro de vinho.
Me sinto em um calabouço escuro e infinito.
Rasga-me o peito esta solidão.
Não choro minhas mágoas, contrario o cantor.
Nem sequer consigo chorar.
Sem lágrimas, sem razões.
Mas passa logo noite.
Tenho medo das noites de frio.
Lembro de dias felizes.
Os que vivo são motivantes, apenas o mundo que destoa.
Passa noite.
Passa logo.