Mas porque lamentar-se porque sou “um pouquinho diferente” que
As outras pessoas... porque? Essa seria a pergunta feita por um autista àqueles que
Recebem com certa tristeza a notícia de que seus filhos não são
Como os demais. Infelizmente para
Uns é, realmente, motivo de tristeza pois, na verdade,
Sempre aguardamos crianças ditas normais. Mas
 
De que adiantaria agirmos assim se,
Apesar dessa “pequena diferença”, são tão capazes quantos muitos que
Vemos por aí? Basta apenas isso: dedicar-lhes amor. Embora seja considerado como “uma
Infelicidade” para muitos, que não deixariam de dizer “que jamais
Haveriam de pensar ter um filho assim e até que gostariam que ele não existisse”,
 
Provavelmente, no seu peculiar modo de ser, muitos autistas assim os questionariam: “pelo que
Estamos pressentindo, isto é o que ouvimos quando vocês lamentam por
Nossa existência. É o que percebemos quando vocês
Nos falam de suas mais tenras esperanças e sonhos para nós: que seu maior desejo é que,
Algum dia, nós deixemos de ser como somos para que os estranhos, que vocês querem
 
Muito amar, surjam atras de nós”. Ora, ser autista é ser
Indiferente às coisas consideradas como normais para nós. Na
Realidade, é um modo de ser. Acredite: a criança autista pode
Aprender a falar, ir regularmente para a escola, universidade, dirigir
Normalmente um carro, ter uma carreira profissional, mas nunca qualquer coisa
Dirá a você, ou até mesmo conversará como uma pessoa normal como geralmente
As outras fazem. Esqueça desses detalhes e simplesmente ame-a. Faça como alguém sugeriu:
 



“Olhe alguma vez para seu filho autista e tire um momento para dizer para sí mesmo quem aquela criança não é e pense: ‘ora bolas, mas essa não é a criança que esperei e que tanto pensei. Não é aquela criança que esperei por todos aqueles anos. Não aquela que fiz todos aqueles planos e dividi todas aquelas experiências. Ora, aquela criança não veio... não é esta criança!’ Então vá fazer seu luto, não importa, e comece a aprender a deixar as coisas acontecerem. Depois que fizer isso, então volte e olhe para o seu filho autista e diga para sí mesmo: ‘esta criança não é a que eu esperava e planejava. É tal qual um alienígena que caiu na minha vida por acidente. Não sei o que ela é e nem o que vai ser, mas sei que é uma   criança que naufragou num mundo estranho, sem pais com formas próprias de cuidado. Precisa  de alguém  com cuidados para isso, para ensinar, para interpretar e para defender.  E  devido  essa  criança ‘alienígena’ cair na minha vida, esse trabalho é meu... se eu quizer”.
 
 
TODA A AVENTURA DE UMA VIDA ESTÁ  DIANTE  DE VOCÊ. A RECOMPENSA ALGUM DIA VIRÁ... LÁ DE CIMA.
                                                                                                                  

                                      Elixis - 30/09/11     
O Iluminado
Enviado por O Iluminado em 03/10/2011
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