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Lembra de quando

Imaginávamos nossos

Devaneios

Idiossincráticos,

Assanhados?

Nada demais...

Eram apenas nossos sonhos.

Ganhávamos tempo...

Odiávamos o silêncio.

Madeixas da ilusão,

Expressão da fuga,

Somos nossos medos.

Por que não aceitar

O frescor da brisa?

Não gosta da brandura

Tênue da natureza?

Esperamos demais...

Demasiado mundo

Expatriado coração...

Sejamos mais amenos

Ouçamos a voz interior...

Urge que busquemos,

Sim, busquemos tudo:

Assim a vida se faz melhor.

Fortaleza-CE, 3 de março de 2006.

20h56min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 06/09/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3203886
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