J

.:.

Joia incomum do jardim terreno.

Ungida com a seiva da beleza você foi.

Levianos meus pensamentos de agora?

Insensato sentir o que meu íntimo sente?

A alma é sensata, mas a máscara padece,

Necessitando sentir o corpo ora visto.

Alegre-se... Isso é bom e bem quisto.

Mulher:

Assim defino você, posso?

Rainha...

Intimidade demais para um plebeu!

Aliança...Elo que nos une sem força.

Xeque – assim você me deixa com tanta beleza.

Insensatez minha ou de nada adiantam meus apelos?

Meus apelos... pobrezinhos! Pedem tão pouco!

Eles apenas exigem de você, feliz e encantada diva,

Não menos que a flor do viço que esbanja de você.

Esse mesmo viço que impulsiona o homem, todo dia,

Sentir o delírio que somente uma fêmea pode dar.

Basta! Não suporto tamanho sofrimento.

O torpor que me invade é o tormento

Unicamente superado com o singelo

Tato inevitável desse corpo com o seu.

Honre-me e me aceite, ele precisa desse elo.

Fortaleza-CE, 09 de feereiro de 2006.

1h48min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 23/08/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3177064
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.