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Cada pedaço não refletido,

Revelado na outra metade que se esconde,

Imagem perfeita é do perigo

Sentido em cada ser obliterado.

Nega-se uma metade

E a outra, em harmonia,

Inventa o santuário da rebeldia.

Vontade própria da ilusão...

E que venham os sonhos!

Pele:

Espelho da alma;

Rosto:

Espelho do espelho;

Intimidade:

Reflexo do que se espelha:

Amor!

Deus? Coisa boa!

Anjos? Frutos que não meus.

Seiva bruta que me apraz.

Idas e vindas de tempos atrás.

Lenta, a vida passa,

Vida que se finda na praça.

Entre cada beijo escondido em

Idas e vindas de corpos fartos.

Reapareça e me mostre sem medo

A razão de tanta obstrução.

Fortaleza-CE, 04 de janeiro de 2006.

20h12min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 19/08/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3168977
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