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Caberia a mim descobrir o que de mistério em você há?
Haveria muitos pontos de busca ou a vida, por si só,
Revelaria a doçura tresloucada do seu ser?
Imagino o que você, em se tratando do amar,
Seria capaz de conceder ao homem escolhido.
Tenho azar ou sorte ao saber que o amor escondido
Indaga questões que transcendem a razão vã?
Ademais, desconhecida que agora despida torno,
Nunca me condenes a fadiga sentida do meu divã.
Afinal, somos partícipes da vida, sem medo ou dó.
Mulher ou tênue espectro de vida adulta?
O que me revelaria se a isso respondesse?
Tenho medo da resposta...
As duas me seduziriam – adoro a vida oculta!
Fortaleza-CE, 28 de janeiro de 2006.
20h40min