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Resplandecente,

A vida singra... e nela,

Indo e vindo,

Sempre e a todo instante,

A aurora boreal se fez cadente.

Lábios pudicos que outros clamam;

Expressão da juventude e do viço...

Meus insensatos senões pululam

Onde meu corpo não alcança o seu.

Sereno... o amor ainda de ti brotará.

Lisos, os cabelos pendem em profusão;

Os outros, as vestes escondem por desvelo.

Pelos que rutilarão olhos surpresos,

Eis que um dia surgirá da rosa,

Singela e fulgurante da descendência!

Crato, 11 de janeiro de 2006.

22h56min

Singra – caminha; aurora boreal- o amanhecer; cadente – que cai; pudicos – puros; viço – vigor, força; pululam – surgem; profusão – exuberância, excessivos; desvelo – cuidado; rutilarão – brilharão; singela – simples; fulgurante – resplandecente.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 11/08/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3154018
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