NO TRABALHADOR AREIA OU VASELINA?
N O T R A B A L H A D O R A R E I A O U V A S E L I N A?
O empresário, 'N'os moldes do sistema capitalista atual,
um ladrão descarad'O', só quer lucro, o assalariado que se foda!
Todo patrão olha e ape'T'ece o salário do trabalhador
como se fosse um ve'R'dadeiro frango assado.
Na realidade o ordenado é 'A'quela mixaria de sempre!
O empregado é escravizado na 'B'ase da corrente, tronco e senzala.
Basta observ'A'rmos os gerentes/feitores.
Culpamos o governo pe'L'a carga tributária imposta;
mas vamos seguindo, trabal'H'ando pelo salário mínimo,
pois afinal temos f'A'mília para sustentar,
contas para pagar e a mer'D'a das despesas maiores do que a receita. E o sistema financeir'O' que nos abre as pernas
com facilidades de c'R'édito; num momento e
no outro nos arranca as entr'A'nhas com juros e inflação.
Segue o jogo, onde o ope'R'ário é a matéria-prima,
às vezes o produto 'E' ao mesmo tempo escória,
desta sociedade sem distr'I'buição igualitária das riquezas,
mas de concentração n'A's mãos (bolsos) de uns poucos.
O trabalhador, criatura que nã'O' pensa, só sua;
é apenas um dente da engrenagem, se q'U'ebrar um não faz falta.
Nos países desenvolvidos usam 'V'aselina (ou cuspe), antes
dos patrões enfiarem a pica d'A' usura, nos rabos dos proletários.
Aqui no Brasil a sodomia campeia 'S'olta, nada de vaselina!
Mete se no cu do trabalhador s'E'm dó nem piedade.
É com areia temperada a base de sa'L' e pimenta ardida.
O “burro de carga” depois de sodom'I'zado, volta a trabalhar.
Vamos ser machões, revolucio'N'ar e dar o troco,
sem vacilar, comendo e enrab'A'ndo o boga do empresariado e do governo.
(novembro/2005)