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Jeito de mulher madura, rebelde.

Um olhar forte, cheio de brilho...

Seios pequenos de fêmea do cio.

Sou o sem vergonha que pede

E deseja acasalar-se com você.

Leito sem esmeros, de pouco luxo,

Mesmo que resista, fugindo, eu puxo!

A mata é cerrada, mas o amor despe.

Mato...

A natureza sem rugas.

Restos...

Tortuosos troncos que pendem.

Instintos...

Natureza viva em corpos sedentos.

Seiva escorrendo...

Demais!

A mais...

Seios

Infortúnio meu

Lábios, todos eles.

Vasos que se abrem, veias...

Ancestrais.

Fortaleza-Ce, 12 de outubro de 2005.

00h12min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 04/08/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3138567
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