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Jeito de mulher madura, rebelde.
Um olhar forte, cheio de brilho...
Seios pequenos de fêmea do cio.
Sou o sem vergonha que pede
E deseja acasalar-se com você.
Leito sem esmeros, de pouco luxo,
Mesmo que resista, fugindo, eu puxo!
A mata é cerrada, mas o amor despe.
Mato...
A natureza sem rugas.
Restos...
Tortuosos troncos que pendem.
Instintos...
Natureza viva em corpos sedentos.
Seiva escorrendo...
Demais!
A mais...
Seios
Infortúnio meu
Lábios, todos eles.
Vasos que se abrem, veias...
Ancestrais.
Fortaleza-Ce, 12 de outubro de 2005.
00h12min