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Em cada pinta deste rosto singelo
Mais e mais de mim, homem, aflora.
Afinal, são pintas de felina que ferem
Não o homem, mas o felino que escondo.
Unhas afiadas... Causam frenesi e medo.
Entre o mostrar-se, escondendo,
Leia-me o âmago que o tempo ocultou.
Leia atentamente e se revelará o pudico
Yankee, índio enquanto louco e viril.
Veleidades...
Indecências...
Desejos ardentes...
Afinal, o que sinto?
Letalidade... morte certa!
Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2005.
15h32min