T2
.:.
Talvez este verso ingênuo
Expresse mal o que sinto.
Leitura do que vejo, não minto,
Mais que fantasiar em solidão,
AMO a ausência fugaz: labirinto.
Voar não posso.
Almejar o que me escapa, isso sim!
Sonho...
Calo-me ou profano ao mundo
O desejo ardente do meu sonho?
Nas fantasias que professo,
Cada parte de mim se divide
Entre devaneios tolos.
Lamento...
Onde errei, oh tempo torpe?!
Serei o algoz de mim mesmo, responde!
Crato, 14 de novembro de 2005.
13h13min