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Talvez este verso ingênuo

Expresse mal o que sinto.

Leitura do que vejo, não minto,

Mais que fantasiar em solidão,

AMO a ausência fugaz: labirinto.

Voar não posso.

Almejar o que me escapa, isso sim!

Sonho...

Calo-me ou profano ao mundo

O desejo ardente do meu sonho?

Nas fantasias que professo,

Cada parte de mim se divide

Entre devaneios tolos.

Lamento...

Onde errei, oh tempo torpe?!

Serei o algoz de mim mesmo, responde!

Crato, 14 de novembro de 2005.

13h13min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 26/07/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3120726
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