Sobre mim. Mas quem sou eu?

F. luirei algumas questões sobre este pretenso escritor...

A. lguns amigos estranham, não estão acostumados ao te amo...Amo-te então...

L. icantropia, não sofro. Mas viro fera, quando vislumbro a banalização da paisagem macabra...

A. nanás sou, áspero e perfuro cortante. Doce e macio, sem perder a acidez...

N. ão espero nada em troca da amizade. Pois se assim fosse, amigo urso seria...

D. edilho, as recordações daqueles momentos. Intangíveis e presentes nos seus atos de bem estar...

O. uço sempre o burburinho marítimo. Nos meus ouvidos, as cantilenas das ondas, muito me falam...

S. ubestime a humildade. E verás a solidão gritante. Pois quem a ela se dedica, já é solitário, em atos isolados...Atos, atípicos...

O. breiros do descaso. Recebam a minha bela decepção. Seus sorrisos de fotografia já não me servem...

B. abilônia, este é o real. Esta é a lei. A selva se descortina, íngreme e coberta por limo escorregadio...As escarpas estão plantadas...Seguremos na relva...

R. ebelde sou em parte. Mas, pelo menos consciência tenho das minhas questões limítrofes...

E. scuto sempre o meu Eu. Procurando, dentro do possível segui-lo quando a proposta é boa...

L. uto com os meus fantasmas. As vezes, dos mesmos, amigo me torno...Por pura necessidade de continuar, neste dínamo que é o viver...

É. foda, mas, transitar neste contexto esquizofrênico é por muito, atolar-se no mangue...

O. ra pois, sou um cara comum. Tentando ser humano. Aparando as arestas, quando a lucidez se descortina...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 25/07/2011
Reeditado em 25/07/2011
Código do texto: T3116680
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