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Lábios por demais insanos os seus.
Ímpio, sei que nunca os beijarei.
Vocifero o desprazer que sinto, pois
Incansáveis vezes, e não minto,
Amei desejar o que consciente professo.
Feixes de luz – raios da minha ilusão.
Imponha-me limites ou então,
Último dentre os homens, vou querer
Zombar do que sinto ao silenciar.
Aceite-me! Quero você, preciso amar.
Fortaleza-Ce, 04 de outubro de 2005.
16h29min