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Jocosa fêmea que sorrir e encanta sempre.

Amaldiçoe-me pelo que penso agora!

Metáfora da vida querendo a morte,

Invado meus calorosos e infames ditos.

Legado de formosura você herdou, sabia?

Leve dama e de pluma macia, segrede-me:

Esperaria eternamente o amor premente?

Madeixas que pendem se confundem

Externamente com a sutil veste preta.

Dádivas, encobrem sublimes tetas.

Espelho de virgem que quer amar;

Indecisa menina ainda em transformação.

Revigore os desejos e, num fausto,

Observe o pobre homem que exausto

Sente os reflexos da recente libação.

Fortaleza-Ce, 04 de outubro de 2005.

00h07min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 15/07/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3096635
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