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Jocosa fêmea que sorrir e encanta sempre.
Amaldiçoe-me pelo que penso agora!
Metáfora da vida querendo a morte,
Invado meus calorosos e infames ditos.
Legado de formosura você herdou, sabia?
Leve dama e de pluma macia, segrede-me:
Esperaria eternamente o amor premente?
Madeixas que pendem se confundem
Externamente com a sutil veste preta.
Dádivas, encobrem sublimes tetas.
Espelho de virgem que quer amar;
Indecisa menina ainda em transformação.
Revigore os desejos e, num fausto,
Observe o pobre homem que exausto
Sente os reflexos da recente libação.
Fortaleza-Ce, 04 de outubro de 2005.
00h07min