...Do Descaso para... As Ruas...
V ou iniciar polemizando. Deixamos a coisa crescer e a merda transbordou o vaso...
U ma coisa, é estarmos no conforto do lar. Outra, cheirando cola abaixo dos viadutos...
L eonardo, bem alimentado e bem amparado. Fulano de tal, miserável, macilento e na sarjeta...
G ritos mudos, proferem em seus atos desestruturados. Nossos ouvidos, estão tapados pela cera da conveniência...
O nde já se viu? Vi no Brasil, a bondade sazonal. Épocas que nos tocam, e nos tornam bons samaritanos...
P ergunto. Menino quem foi teu mestre? A resposta vem de prontidão. As ruas, frias e secas...
I nvocado fico, quando vejo o saco ser rasgado. Quando vejo a iguaria, sendo posta em nobre mesa...Quando vejo o descaso dos abismos...
V amos raspar as carnes oculares. Estas, insistem em nos tapar...
E u, mais uma vez vou afirmar a minha ingenuidade. Eu, mais uma vez vou dizer. Mas que porra é essa?
T itela torácica, ossos aparentes. Desnutrição vigente...Paradigma demente...
E ntre animais disputa palmo a palmo, alimento desesperado...