Mesopotâmia, ou Entre os Rios do Sentir...

M e inicio dizendo que, não sou historiador. Sou no máximo um charlatão curioso...

E ntre o Tigre e o Eufrates...Entre o lirismo da ojeriza e a corrosão do amor..

S oul rebelde, sou ingênuo, sou...Humano nas minhas frágeis concepções...

O nde posso desaguar o meu sentir, se entre rios já estou ? Muito embora desprovido de importante brisa?

P ungente é a dor do amor. Pois, na maioria das vezes, tal lâmina possui apenas um fio...

O ra pois, não me faço de coitadinho. Muito embora de afagos precise...

T elúrico são os meus pés. A vagar em solo sagrado...Terras sentimentais...

 nsia de vômito tenho, diante do culto ao inútil e das aparências mal interpretadas e vividas...

M as, no momento só quero do amor falar, para talvez abrandar solitário coração. Ou mesmo maltratá-lo...

I nterdisciplinar almejo ser. Para ensinar e acima de tudo aprender...

A té mais, agradeço a paciência, com este velho escriba; cansado de tantos épicos cotidianos.

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 06/07/2011
Código do texto: T3079968
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