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Lado a lado com as amigas, que coisa boa!

A amizade verdadeira é hoje pintura rarefeita,

Racionalmente possível quando nos despimos,

Aliviados, das grades que a sociedade impõe.

Massagear o ego de um amigo quando se busca

Amenizar a dor e a ausência de salutar distração,

Revela a beleza d’alma humana hoje em falta,

Inclusive entre missionários e não apenas pagãos.

Aprecio a brancura que me causou esta aliança.

Mulheres... almas dóceis e de fino trato a dois.

Esperançosas, sempre buscam a paz e o amor.

Rancorosos, somos nós homens, insensíveis...

Gargalhadas merecemos pela falta de tato, sim!

Uma, duas, milhões... Venham e nos governem!

Lavaria a roupa sem ressentimento e com zelo,

Havendo amor e o que todas possuem: desvelo.

Adoraria ser um assecla seu e não mero senhor.

O que me pedir eu faço desde que peça sempre!

Barbaridades já fizemos com muitas donzelas.

A herança deixada jamais podemos pagar ao todo.

Refiro-me ao tempo do desprezo e do denodo

Repetidas vezes impetradas por falsos vilões.

Eles não eram homens completos, mas senões

Toscos, falsos homens, de poder enrustido e vil.

O que fizeram ainda hoje envergonham: perdão!

Fortaleza-Ce, 27 de setembro de 2005.

13h18min.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 29/06/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3064091
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