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Alucinante o conjunto do teu rosto... demais!

Na boca o desejo, travestido em mordiscada,

Alimenta os lampejos do mistério que encobre.

Lábios entreabertos implorando os meus...

Ultimato fulminante percebo em cada pupila.

Intimado, confesso que ser o anelo que rutila

Zombando das leis que me prendem agora.

Ah! Como é bom gracejar junto ao povo ateu.

Beijar-te-ia a face, cada milímetro, sem pressa.

Regozijar-me-ia do teu gozo se ele me desse

A volúpia momentânea que agora me fenece.

Zonzo estou, claro, mas fui feliz, não fui, confessa!

Fortaleza-Ce, 16 de setembro de 2005.

23h23min.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 29/06/2011
Reeditado em 18/09/2011
Código do texto: T3064087
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