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Rosto de boneca e sorriso de anjo você tem, rainha!

Esforço-me para humanizar esse sorriso mas..., não!

Não é sorriso de alma humana que neste mundo vive.

A alvura da pele macia, as bochechas de porcelana,

Trafegam entre o real e o irreal e meu corpo profana

Almejando tocar esse mimo discretamente com a mão.

WO – seria um resultado tangível deste ilusório jogo!

Inventar possíveis valores quando se tem uma deusa,

Repete o mito da real existência dessa divindade grega

Tantas vezes evocada por tantos poetas que viveram.

Zzzzzzzzzzz… tem uma abelhinha aqui ardendo em fogo.

Bichinho audaz! Diz que o torpor que o seu corpo exala

Invoca deuses mortos num fausto que assim se propala

Kuantas vezes (com k) de você sair e emanar o mel

Insipidamente fogoso, pois emana das nuvens, do céu.

Fortaleza-Ce, 26 de setembro de 2005.

13h12min.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 28/06/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3061851
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