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Meu íntimo agora se divide e sabe por quê?

Ávido ele está pelo que sente não podendo ter.

Refugar a simplicidade desse lépido sorriso

Já me condenaria como homem vil e insensato.

Onde me apóio enquanto escrevo e viajo longe

Recrudesce a importância do que sinto aqui.

Esperava menos mas continuei e me permiti.

Leves e certeiros seus cabelos são curvas...

Ondas penitentes do pecado que não seu.

Reze por mim, deusa virgem, e das agruras

Entremeadas do meu sofrido corpo tenha dó.

Náufrago estou mas não me reduza ao pó,

Ao mesmo pó que me torna cego, no breu.

Fortaleza-Ce, 26 de setembro de 2005.

11h52min.

Obs.:

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 27/06/2011
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T3059762
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