O grito
Seguia os dias normais,
Nada de novo acontecia,
Certo dia, quando já anoitecia,
Um grito de horror aterrorizou,
Logo clamou pelo Senhor,
Não se sabia de onde vinha,
Não parava cada vez mais forte,
O grito aumentava.
Procurava por todos os cantos,
Mas nada encontrava.
Assim foi diminuindo,
Até que os gemidos,
Transformaram em murmúrios.
E quando percebeu, o rosto todo molhado,
O coração acelerado, e as lágrimas escorriam,
Então percebeu, que sua alma gritava,
Desconsolada, perdida em agonia.
A alma agora mais leve sorria.
Sentiu tanta dor, gritou e quase se perdeu.
A fé e o clamor ao Senhor, foi fundamental,
Como um raio celestial, trouxe paz e esperança,
Para aquela alma aflita, que estava vazia e cheia de dor.