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Legal esse charminho de mocinha paz e amor.

Ubres discretos, saia justinha, que tentação!

As cores que pinto me deixam extasiado demais.

Na verdade preso estou ao verde que pende, cai.

Altaneiro, ele encobre o pórtico da sedução.

Racionalidade e selvageria: dois elos desconexos.

Alvura da pele, breu dos cabelos: outro paradoxo.

Fluem as divergências dentro de mim: um ortodoxo.

Aliás, fluem querelas efervescentes: eu não presto!

Entender o que esse olhar de soslaio me prediz

Limita-me a vaidade humana e a loucura que fiz.

Lacera-me a imprudência leviana e irresponsável

Imposta pela cortina da desilusão, por seu véu.

Fortaleza-Ce, 19 de setembro de 2005.

Obs.:

TODOS os acrósticos postados aqui foram feitos a pedido. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 02/06/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3008889
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