C.H.O.R.A.R.E.
E nquanto isso por trás da coxia ele chorou
N ada que o desabonasse
T eve como testemunha a janela brilhante de interativa paisagem
R elatou em segredo o fato a compreensiva poetisa
E mbora ainda sem saber a resposta, tinha certeza da mesma
T udo na vida deve ser pautado na confiança da sensibilidade próxima
A inda que paradoxalmente distante esteja
N unca quis incomodá-la apenas bons conselhos aspirava
T odavia a mesma nunca me cobraria por tais
O h como é bom escrever purificando
A ntes que me esqueça obrigado
S abes que também pode contar com este porco espinho pérfuro cortante
S alientando sempre que mesmo furando sabe abraçar
I mpossível é prever os desígnios do acaso
M e pergunto como deixei de interagir com pessoas tão consistentes
F ico pensando quantos seres legais há no mundo que nem ao menos conheço pessoas como ti
O ntem contei o segredo amanhã o menestrel o cantará
I nquieto na noite estou por isso precisava escrever ...