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Assim este poeta desiste de seu intento pueril!
Não se emocionar com esta foto é crime real.
Alma linda, mulher! Por que me atormenta assim?
Cada fio de cabelo que do seu corpo pende,
Assanha-me os desejos que o tempo verte!
Revele-me o seu segredo... que castelo habita?
Lançar-me-ei em busca dele se me disser!
Ainda que não queira, és Deusa, não mulher!
Ah! E esses olhos desafiando o potente céu?
Neles navego meus descabidos e torpes desejos.
Deverei a você honrarias típicas de um assecla.
Revele-me, repito, onde deita cansada o corpo seu?
Em que paraíso, em que leito, cultuam o seu véu?
Odes professarei agora e sempre ao seu louvor!
Linda! Linda e vultosa personificação da divindade.
Arrependam-se homens e se curvem sem gracejos.
Respingos de encantamento sua pele em si traz
Um e outro, cada detalhe da sua tez me apraz!
Ter a honra de sorver o calor desse corpo ébrio,
Ter a coragem de imiscuir-se em suas entranhas...
Mitigar o fogo e o torpor que esse templo emana,
Acorrenta meus desejos e fantasias num assédio
Nada confortante! Afinal, que fazer com essa mão
Nefasta que agora reverencia em larga profusão?
Fortaleza-Ce, 16 de setembro de 2005.
Obs.:
TODOS os acrósticos postados aqui foram feitos a pedido. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.