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Assim este poeta desiste de seu intento pueril!

Não se emocionar com esta foto é crime real.

Alma linda, mulher! Por que me atormenta assim?

Cada fio de cabelo que do seu corpo pende,

Assanha-me os desejos que o tempo verte!

Revele-me o seu segredo... que castelo habita?

Lançar-me-ei em busca dele se me disser!

Ainda que não queira, és Deusa, não mulher!

Ah! E esses olhos desafiando o potente céu?

Neles navego meus descabidos e torpes desejos.

Deverei a você honrarias típicas de um assecla.

Revele-me, repito, onde deita cansada o corpo seu?

Em que paraíso, em que leito, cultuam o seu véu?

Odes professarei agora e sempre ao seu louvor!

Linda! Linda e vultosa personificação da divindade.

Arrependam-se homens e se curvem sem gracejos.

Respingos de encantamento sua pele em si traz

Um e outro, cada detalhe da sua tez me apraz!

Ter a honra de sorver o calor desse corpo ébrio,

Ter a coragem de imiscuir-se em suas entranhas...

Mitigar o fogo e o torpor que esse templo emana,

Acorrenta meus desejos e fantasias num assédio

Nada confortante! Afinal, que fazer com essa mão

Nefasta que agora reverencia em larga profusão?

Fortaleza-Ce, 16 de setembro de 2005.

Obs.:

TODOS os acrósticos postados aqui foram feitos a pedido. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 31/05/2011
Reeditado em 17/09/2011
Código do texto: T3004371
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