VERDADE ABSOLUTA: AMARMO-NOS

VERDADE ABSOLUTA: AMARMO-NOS

Venhamos e convenhamos, “verdade absoluta” existe?

E de mais a mais, anseia-se mais por justiça, a verdade é supérflua.

Raras são às vezes que se pode dizer “isto é verdade”.

Dependendo da ocasião o melhor e uma “meia verdade”.

Algumas vezes só cabe uma “verdade relativa”.

De outras vezes o bom mesmo é uma “verdade ambígua”.

Em outros casos a saída é uma “verdade dúbia”.

Assim sendo, a mentira passa a ser uma verdade relativa.

Basta uma vírgula, e eis a verdade distorcida e confundida.

Se assim é, o que seria da verdade, sem a sílaba “DA”, só verde.

Ou melhor, da verdade, só a sílaba “VER”, que pena, existem os cegos.

Louvado se à sílaba “DE” acrescentarmos “US”; eis a verdade absoluta.

Unanimidade é burrice, verdade absoluta não o é.

Talvez baseado tão somente na verdade, a mentira prevalece.

Antes tarde do que nunca, um empate, verdade versus mentira.

Amar: verbo transitivo direto, de sujeito concreto

Mesmo quando se ama escondido e secreto

Amor: substantivo abstrato, muito raro entre os humanos

Rico entre os animais irracionais e os amorfos objetos

Mormente só nos toleramos, uns aos outros,

Ou até nos ignoramos, passando ao largo;

Nem vemos nossos semelhantes e irmãos,

Outras vezes fingimos simpatia

Só para caracterizar o “Não-Amor”.

(fevereiro/2001)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 12/05/2011
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