O AMOR NU COMO QUANDO VEIO AO MUNDO
O amor pregou peça
A quem sempre o desejou nu.
M ascarado, em Mascarada
O amor de nós se escondeu
R estaram-nos as cinzas do carnaval invisível.
N o dia em que o amor nasceu
U niu-se a nós em alma e corpo nus.
C omo era belo o amor nu!
O Sol dourava as manhãs.
M esmo se o dia era cinza
O Sol dourava as tardes também.
Q uando o amor estava nu
U ma noite era uma noite e um dia era um dia
A gora as horas se amontoam
N uas, umas sobre as outras, horas
D entro do cesto de roupa suja.
O amor, ah, há tanto vestido
V estido com suas máscaras
E nós não podemos vê-lo, ao seu rosto.
I mensa a dor deste esconderijo.
O nde o amor se escondeu, nós nos perdemos.
A saudade do amor nu
O nosso pão de cada dia.
M ascarado, em Mascarada
U ma vez foi nu o amor
N o dia do seu nascimento.
D esde então, nunca mais o vimos
O amor se escondeu, para sempre,(?) de nós, também de si mesmo.
Ainda na noite de 10 de abril de 2011.